sábado, 31 de dezembro de 2016

O chofer que chegou ao poder em Cristalina!

O CHOFER QUE CHEGOU AO PODER EM CRISTALINA!
Por: Walter Brito
 
Tive a oportunidade de participar da campanha vitoriosa de Leonel de Moura Brizola, quando ele se elegeu governador do Rio de Janeiro em 1982. Nesta ocasião eu trabalhava no IBOPE no período noturno, e durante o dia colaborava com o departamento de pesquisa eleitoral da campanha do Velho Caudilho. Por diversas vezes fui chamado por Brizola para dar opinião sobre os rumos da campanha com fundamento nas pesquisas quantitativas e qualitativas, das quais eu sempre participava. No caso Proconsult: “tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impossibilitar a vitória de Leonel Brizola”; eu fui chamado ao apartamento da Avenida Atlântica onde morava Brizola, quando aos 26 anos fui uma das principais vozes que orientaram Brizola para não ser derrotado pela fraude. O motorista de Brizola que foi nos buscar em casa, era chamado pelo governador de Maneco. Entretanto, o seu nome verdadeiro é Manoel Dias, ex-ministro do trabalho do governo brasileiro.
​Por outro lado, em uma manhã do mês de Agosto de 2007, em uma sala do Edifício Conic em Brasília, eu atendi o jovem Valter Tomaz de Sousa, que afirmou: “eu fui motorista do promotor de justiça, Antônio Gomes. Estou aqui para uma nova missão”. Imediatamente eu o encaminhei. Percebi que tal qual o Maneco, aquele jovem parecia querer mais, além do volante de um automóvel. Horas depois ele foi contratado como motorista, cujo trabalho teria seu maior desempenho na capital do cristal e do agronegócio brasileiro. Logo nos identificamos, pois, eu também estava de malas prontas para aquela localidade. Com o passar dos dias naquela importante cidade do Entorno de Brasília, percebi que o Valtinho era bom caráter, trabalhador e cumpridor de seus deveres. Em pouco tempo na atividade como motorista, ele já desempenhava outras funções, entre as quais: conselheiro de seu próprio chefe.
​Durante a campanha municipal de 2008, seu desempenho surpreendeu a todos, pois, ele era a pessoa mais bem informada daquele embate eleitoral. O chofer sabia detalhadamente avaliar, o desempenho de cada pessoa envolvida no processo eleitoral. A partir daí, ele ajudou a tomar decisões importantes a favor do projeto que acreditava. Ao mesmo tempo, o chofer foi conquistando com muito jogo de cintura, a simpatia do povo cristalinense. Com a eleição de seu chefe, o Valtinho tornou-se um chofer poderoso. Entretanto, ele agia com muita prudência. Valter continuava firme e forte, guiando o carro em que trabalhava de forma tranquila: tanto em momentos turbulentos quanto em momentos pacíficos. O motorista o fazia com muita competência e sem permitir que às turbulências atrapalhassem o seu trabalho como condutor de um automóvel e, muitas vezes, equilibrista de uma administração que num momento ou outro, perdia o seu rumo. Humilde e ciente de suas funções como chofer, Valtinho foi devagar com o andor, pois, não podia deixar o Santo cair. Com habilidade e sabedoria, ele foi conhecendo como um verdadeiro autodidata, todos os setores da administração pública. Aprendeu também a contornar situações em momentos que estava absolutamente certo, mas o Poder decidia de forma diversa. Mesmo não concordando com determinadas decisões, ele continuava numa missão, onde o objetivo era beneficiar o povo de Cristalina. Por diversas vezes no confronto de ideias, ele disse-me que abandonaria o barco. Eu o aconselhei a continuar navegando, mesmo que a maré lhe fosse desfavorável. Numa forte tempestade, quando ele exercia suas funções como chofer e com o joelho inchado, oportunidade em que fazia rigoroso tratamento, nos encontramos no bairro Sudoeste em Brasília. Naquela tarde, o aconselhei a continuar navegando, como um bom timoneiro que enfrenta as intempéries e não deixa o seu barco à deriva.
​O guerreiro Valter Tomaz mostrou-se fiel ao seu contratante em 2012, por ocasião do projeto de reeleição de seu grupo político, quando ele e o João Faxinal foram os grandes esteios, que impediram o barco afundar. Com prestígio no novo governo, ele largou o volante e o acelerador e foi pilotar outras pastas: secretária de obras e chefia de gabinete. Em cada função, Valter Tomaz deixou sua marca: da ética, do dinamismo, da honestidade, da paciência, do equilíbrio e realizações.
​Quando disse que seria candidato ao parlamento cristalinense, ele que nunca teve adversários, logo encontrou um exército armado contra o seu projeto. Muitas vezes à surdina. Ele foi sustentado politicamente pelos amigos e amigas que construiu nos seus sete anos de Cristalina. Foi sustentado também pela valorosa família Peixoto. Vale lembrar, que a família Peixoto foi toda para as ruas abraçar um filho seu! Casado com Renata Peixoto, com quem teve a filha Valentina Peixoto, hoje com 4 anos. Renata teve valor inestimável no desafio de seu esposo. Valter também é pai de Heitor Valter Tomaz Miranda, fruto de um relacionamento anterior. O guerreiro arregaçou as mangas da camisa, calçou as botinas e foi para as ruas pedir votos, quando enfrentou de cabeça erguida, os poderosos que fingiam estar ao seu lado: estes, às escondidas pediam votos para outros candidatos.
​O filho de dona Amaria Lima Tomaz de Sousa foi para o combate de uma campanha no interior do Brasil, onde tudo acontece e as traições são tidas como comuns numa disputa eleitoral. Ele fez uma campanha franciscana, mas estruturada com base no discurso da honestidade, trabalho e a favor do povo da cidade de seu coração, onde nasceram seus filhos e sua esposa. O ex-chofer partiu para sua luta incansável de casa em casa. Visitou quase todas as residências de Cristalina: na zona rural e urbana, mesmo aquelas onde seus falsos companheiros indicavam que o voto era garantido e não precisava perder tempo. Ele fez ouvidos moucos e foi em frente. O timoneiro de barcos virou comandante de navios e se agigantou: tocado pela receptividade do povo cristalinense! De voto em voto que pedia com simplicidade, ele chegou ao placar de 638 cristalinenses que o conduziram ao Parlamento daquela importante cidade da Região Metropolitana de Brasília.
Como Maneco largou o volante, para um dia pilotar o Ministério do Trabalho, Valter Tomaz começa a escrever uma nova história na política da cidade de Cristalina. Que Deus abençoe o vereador Valter Tomaz, os demais componentes da nova câmara de vereadores de Cristalina, bem como o novo prefeito Daniel Sabino Vaz, o popular Daniel do Sindicato. Cristalina merece governantes de qualidade!
Valter Tomaz, com sua bela família


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O BRASIL CHORA JUNTO COM JÔ SOARES E O REI ROBERTO CARLOS!





Programa com Roberto Carlos foi um dos últimos de Jô Soares na Rede Globo: dia de muita emoção para fãs da dupla

Por: Walter Brito

Fragilizados emocionalmente com tanta notícia ruim Brasil afora, acredito que a maioria dos brasileiros que assistiu ao programa do Jô na sexta-feira, dia 9/12/2016, quando ele entrevistou Roberto Carlos: chorou junto com os dois ícones da cultura e do entretenimento nacional. O choro não foi no início e nem no meio do programa, mas no final. Foram lágrimas de muita emoção ao assistirmos as duas feras dos palcos e da televisão, num momento em que estamos órfãos de referências, que nos estimulem e nos deem forças para continuar carregando nas costas, o gigante de 12,712 milhões de quilômetros quadrados.

Quando o músico do Jô, o saxofonista Derico Sciotti; calculou que os dois ídolos tinham juntos 115 anos de carreira, nós passamos a vibrar mais ainda com a vitalidade, a animação e o profissionalismo impecável, da verdadeira dupla brasileira: Jô e Roberto. O provérbio Irlandês diz que: “as lágrimas derramadas são amargas, mas mais amargas são as que não se derramam”. Os telespectadores, tanto do auditório quanto em casa, certamente estavam na ânsia de derramarem suas lágrimas amargas, mas como a revolta é tanta com as infinidades de desmandos no Brasil sem rumo, as lágrimas não caíam.

A fantástica entrevista da última temporada do Jô na Globo, mostrou com palavras simples e de muito afeto: o carinho e a amizade de dois artistas que convivem por quase seis décadas no meio artístico, quando nos ajudaram a atravessar diversas crises políticas e econômicas com uma voz afinada, música genial e uma piada inteligente, aqui e acolá, que obriga o povo a pensar. O respeito e a admiração de um pelo outro, notamos do início ao fim: o olhar, o perguntar, as marcas do tempo no rosto de cada um, que inexistiam na Jovem Guarda. Talvez estes fatores, tenham sido os impulsos para uma choradinha no final do programa, quando Roberto Carlos, que prefere entoar suas canções de pé: permaneceu sentado em reverência ao seu entrevistador.  Emocionado Roberto cantou, dele e de Erasmo Carlos, “Amigo”. 

Ao tirar os óculos, o Jô mostrou intuitivamente para Roberto e os telespectadores, do Brasil e parte do mundo, onde o programa alcança, suas lágrimas.  Logo, nós desabamos em casa e, acredito que boa parte dos brasileiros também, pois foi muita emoção, num momento de crise como a que se apresenta. A crise moral pela qual passa o povo brasileiro é maior que a crise econômica e política. Por isso, acho que a entrevista do Jô com Roberto Carlos, sem falar no assunto dos problemas nacionais, sem sombra de dúvidas foi um momento ímpar, quando o povo se sentiu mais brasileiro e corajoso, inclusive para chorar.

Foi uma entrevista leve, mas cada pergunta e resposta tocaram as pessoas. O Jô fez perguntas simples, inteligentes e que dificilmente se viu com tanta descontração em outras que o Rei concedeu, principalmente no que diz respeito às curiosidades referente à vida do SuperStar.  Apesar de simples, as perguntas vinham com uma certa malícia e, simples, eram também as respostas; além disso, sempre com uma dose de humor e emoção.  Ao dar aula como jogar flores para o público em seus shows, quando está ventando, Roberto ensinou que é preciso saber a intensidade do vento, como também o lugar certo e o momento de jogar a flor. Neste sentido, o Rei falou sobre o vento de cauda, o vento de frente e o vento de través. Jô ficou boquiaberto! O público no silêncio total, pois todos queriam saber os segredos do artista para jogar suas flores.

Roberto respondeu ao Jô sobre o seu dia a dia, o seu controle dos sintomas do TOC. Neste caso do Transtorno Obsessivo Compulsivo, ele disse que melhorou muito, apesar de ainda conferir mais de uma vez, se o seu carro está fechado.  Referente à fase que usou cachimbo, o Rei afirmou que funcionava como muleta. Exemplifica ele: “quando alguém ligava para mim, eu atendia o telefone e dizia ao meu interlocutor -, espere só um pouquinho: - acendia o cachimbo, dava uma baforada e continuava o papo”. O artista parou de usar cachimbo por causa de amigdalite inflamada num período em que colocava voz em um de seus discos nos EUA.

Uma das revelações que deixavam o Brasil intrigado era se Roberto tinha voltado a comer carne. Roberto revelou ao Jô que ficou sem comer carne por 32 anos, mas, orientado pelo seu médico ortomolecular, ele voltou a comer carne de forma moderada. Sobre as badalações da vida noturna, Roberto falou que não sai mais, entretanto na juventude ele saia muito e frequentou a mesma boate frequentada em Copacabana, pelo Jô Soares e a Jovem Guarda nos anos 60. Hoje ele é caseiro e deu a receita da felicidade, quando brincou: a melhor coisa da vida é “ sexo com amor; sexo e depois sorvete”, nesta sequência disse o Rei Roberto Carlos, que se fez de rogado quando o astro da meia noite indagou se ele estava namorando.

Durante Programa, Roberto Carlos fez revelações sobre sua vida privada e relembrou episódios que viveu ao lado de Jô
PERGUNTA

Uma pergunta que mereceu ilustração no telão da Globo foi a foto do Rei e do Ronnie Von nos anos dourados da Jovem Guarda. A foto dos dois foi mostrada, oportunidade em que o Roberto aparecia com seus cabelos longos e encaracolados e Ronnie com sua bela cabeleira lisa. Roberto Carlos disse que passava horas e horas fazendo touca para se apresentar bem, enquanto seu colega não tinha trabalho nenhum. Jô perguntou se Roberto tinha inveja do cabelo de seu amigo. Roberto disse que não. Vale lembrar que os dois cantores na juventude tinham uma certa rivalidade, pois eles disputavam os fãs por meio de suas músicas e dos programas de TV que apresentavam, com os títulos de Rei e Príncipe. Jô insistiu na pergunta e Roberto arrematou, com carinho e elegância: “não tinha nenhuma inveja do Ronnie Von. Naquela época ele fazia sucesso nem só com sua cabeleira, mas com sua beleza física mesmo. Quando cantava suas músicas as meninas vinham ao delírio, especialmente a canção Meu Bem”.

Roberto Carlos ainda falou com muito carinho da sua cidade natal Cachoeiro do Itapemirim, dos sanduiches de Briochão, com ovo e peito de peru, que ele gosta de fazer em sua casa; da biografia de sua vida que vai virar filme.  O cantor também relatou sobre o ritual que ele e o Erasmo Carlos têm para compor suas músicas: “eu janto às 22 horas e alguns minutos depois vou para cama e durmo por uma hora. É o tempo certo para a chegado do Erasmo. Trabalhamos em nossas composições e melodias até alta madrugada. Muitas vezes é na madrugada que surgem as grandes inspirações”. O Rei deixou claro ali, que Erasmo Carlos, além de ser seu maior amigo, é o compositor e parceiro que ele espera ter até o final de sua vida. Depois de tanta adrenalina, Roberto cantou a música “Amigo” sentado ao lado do Jô e o Brasil chorou junto com duas pessoas que de fato merecem o nosso respeito.
A comunidade afrodescendente espera que, quando o Roberto e Erasmo se reunirem para compor, que se lembrem do tema “Mulher Negra”, um dos poucos que ainda não foi reverenciado em suas belas canções. Nesta seara, o poeta e compositor de Brasília-DF-UnB, Antônio Victor: compôs uma música (inédita), que é a cara de Roberto Carlos. Em tempo, Roberto disse antes de se despedir, que foi ele quem pediu para participar do Programa do Jô naquela noite. O Rei deixou transparecer que onde Jô for com o seu programa, ele estará ao seu lado. No dia 16/12, o jornalista, humorista e escritor Jô Soares, se despediu da TV Globo.

Emoções marcaram encontro que, da forma que ocorreu, não deve se repetir mais: Jô já não faz parte da Rede Globo

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

ODO ADÃO É O BEN CARSON DO BRASIL!

Semana Nacional da Consciência Negra

 
Odo Adão



Ben Carson

POR: Walter Brito

Dois médicos negros são referências em seus países: Odo Adão no Brasil e Ben Carson nos Estados Unidos da América. Embora um seja cirurgião plástico e o outro neurocirurgião, tanto o mineiro de Guaxima e Uberaba, quanto o norte-americano de Detroit e Baltimore tiveram a mesma origem humilde e infância parecida.  Eles também usaram a mesma estratégia para se tornarem os bambas de suas profissões, por meio das quais conquistaram o respeito aqui em nosso país e na América do Norte respectivamente. A educação pra valer e a força de vontade transformaram a vida de cada um deles: Maktub!
Tive a oportunidade de entrevistar o doutor Adão, no auge de sua carreira profissional em sua famosa clínica de cirurgia plástica em Uberaba-MG. Fui levado ao seu encontro pelo seu filho, o empresário Odo Adão Filho, ocasião em que éramos militantes aguerridos da causa negra. O doutor Odo me disse naquela oportunidade, que perdeu seu pai quando tinha apenas 4 anos de idade e morava na roça. Por isso, desde infante teve que trabalhar duro para sobreviver. Foi engraxate, leiteiro, carroceiro e faxineiro em Uberaba. Em sua carroça ele contemplava a paisagem do Hospital Hélio Angotti, localizado em Uberaba e referência no tratamento do câncer no Brasil.
Confidenciou-me doutor Odo, que seu sonho era largar a carroça e ser faxineiro naquele hospital que ele tanto contemplava. Um certo dia ele se animou e foi falar com o diretor-geral o doutor Hélio Angotti, que gostou dele e o empregou como faxineiro. Com emprego fixo ele resolveu estudar e tornou-se o contador do hospital. Lá do outro lado da América, a do Norte e, alguns anos depois: Ben Carson ao lado de sua mãe, a faxineira divorciada do marido, Sonya Carson, lutavam por um lugar ao sol.
Como o Ben tinha miopia e não enxergava direito, ele ficou com a pecha de burro em sua escola na infância, pois só tirava notas baixas. A história do menino negro de Detroit mudaria da água para o vinho, quando a mãe foi trabalhar como faxineira na casa de um professor. Lá na bela residência do novo patrão, Sonya Carson deparou com uma enorme biblioteca. Curiosa, a doméstica perguntou ao patrão, se ele tinha lido todos aqueles livros de sua biblioteca. O professor respondeu que já tinha lido a maioria.
A resposta do professor, foi a inspiração que a semi-alfabetizada Sônia teve para colocar Ben e seu irmão mais velho dentro de uma biblioteca pública, onde os irmos Carson tinham que ler dois livros por semana cada um e entregarem o resumo para a mãe. Logo a mãe percebeu que o filho não era burro e poderia melhorar na escola. Levou-o ao oftomologista e seus problemas acabaram na sala de aula. Carson se formou com honras nos cursos do primeiro grau e médio.
Lá em Uberaba por volta de 1956, os colegas de Odo Adão na contabilidade assustaram, eis que, o negrinho da roça foi aprovado no vestibular para medicina na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Os médicos do hospital que ele trabalhava como contador, o incentivaram e ele foi em frente. Em 1962 a famosa faculdade de medicina entregava o primeiro diploma para um médico negro. Odo se especializou em cirurgia plástica com doutor Ivo Pitanguy no Rio de Janeiro . Ele se especializou também em oncologia em Houston- Estados Unidos.
Disse-me o médico brasileiro à época, que quando chegava do exterior onde fazia os seus cursos de especialização, um certo dia um funcionário da alfândega em Belo-Horizonte, o abordou e perguntou: “ Neguinho, onde é que você vai tanto, pois o vejo chegar  e sair seguidas vezes para o exterior. Como é que você faz para viajar tanto por aí? – Humildemente ele respondeu a indagação: “Eu trabalho muito e com o dinheiro, eu compro as passagens e pago os hotéis e os curso de especialização em medicina que faço no exterior”, disse Adão. O seu interlocutor se deu por satisfeito com a resposta do médico e passou a tratá-lo com deferência quando o via chegar, ou ir para o exterior.
Odo Adão tornou-se um dos cirurgiões plásticos mais respeitados no país em todos os tempos.  Neste sentido, certa vez em uma entrevista no programa Fantástico de TV Globo, o repórter perguntou ao saudoso cirurgião Ivo Pitanguy, caso um dia ele necessitasse fazer um cirurgia plástica em seu próprio rosto, com qual cirurgião plástico ele confiaria fazer a referida intervenção. Pitanguy respondeu sem titubear: * doutor Odo Adão de Uberaba. Ele é um dos melhores que eu conheço”, afirmou. Lembrando ainda, que Odo Adão foi vice-prefeito de Uberaba e também assumiu o comando da prefeitura, quando o prefeito renunciou para assumir uma importante secretaria estadual. Odo Adão é Cônsul Honorário do Senegal em Uberaba. O médico também é o presidente do Hospital Hélio Angotti, onde um dia foi faxineiro.
Carson formou-se primeiro em psicologia na Universidade de Yale e depois em medicina, na Universidade de Michigan. Ele se especializou em neurocirurgia. Ao perceber que o futuro da neurocirurgia estava no Hospital Johns  Horkins em Baltimore, ele se inscreveu para conquistar uma das duas vagas oferecidas entre 130 candidatos. O filho de dona Sonya Carson foi o primeiro colocado e tornou-se chefe dos residentes em neurocirurgia daquela famosa instituição. Ben Carson foi o primeiro médico a realizar uma cirurgia feito dentro do útero. (cirurgia intrauterina). O médico chegou no auge de sua carreira, quando operou os gêmeos siameses da Alemanha.
No mundo da política nos EUA, Ben Carson é um republicano convicto. Ao se aposentar ele entrou na política pra valer e foi um dos pré-candidatos do Partido Republicano na última eleição presidencial. Ben foi o único pré-candidato que de fato ameaçou a liderança de Donald Trump. Na ocasião Carson chegou a pontuar com 20% de intenção de votos para presidente. Quando Trump venceu as eleições primárias e tornou-se o candidato oficial do partido republicano na disputa pela Casa Branca, Carson foi um dos primeiros a declarar apoio ao colega Trump:   “Há dois Donald Trumps diferentes. Há aquele que você vê no palco e há outro que é muito “cerebral”, senta e considera as coisas com muito cuidado, e com o qual você pode ter uma ótima conversa. Esse é o Donald Trump que vocês verão cada vez mais”, profetizou para o mundo Ben Carson.
O protagonista do filme “Mãos Talentosas” foi anunciado como o novo ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano do governo Donald Trump. Odo Adão e Ben Carson são dois bisnetos da Mãe África, que fizeram e fazem histórias no mundo, por meio de seus talentos, fé em Deus e muita determinação. No momento em que comemoramos no Brasil, a Semana Nacional da Consciência Negra, certamente as trajetórias de Odo Adão e Ben Carson, de alguma forma estão em sintonia com o nosso guerreiro Zumbi dos Palmares, que representa um símbolo de conquistas, lutas e vitórias da comunidade negra brasileira, como também um grande orgulho de todo o Continente Africano.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

ÂNGELA MOUREIRA ASSUME A PRESIDÊCIA DO PHS MULHER EM GOIÁS!


Ângela Moureira

Por:  Walter Brito

O Partido Humanista da Solidariedade é o fato novo na política brasileira. Com 200 mil filiados, o PHS elegeu o prefeito de Belo-Horizonte, Alexandre Kalil e junto com ele mais 35 prefeitos Brasil afora, além de 873 vereadores. O crescimento é de 125% em relação aos prefeitos eleitos, pois elegeu 16 prefeitos em 2012. E mais, a legenda presidida nacionalmente pelo goiano Eduardo Machado obteve quase 1 milhão de votos para prefeito em todo o País. Vale acrescentar, que em relação ao quantitativo de votos, o PHS obteve um crescimento de 200%.
O crescimento continua firme e sua organização interna melhorou muito na última eleição. As filiações nos 27 estados brasileiros continuam a todo o vapor. Após a consolidação do PHS Jovem, os seus dirigentes potencializam a ala feminina e prometem grandes surpresas nas eleições de 2018. Neste sentido vale lembrar, que desde 2014 o presidente Eduardo Machado vem trabalhando firme nesta direção, pois empossou a presidente nacional do PHS Mulher, quando foi escolhida a competente deputada estadual de São Paulo, Célia Gomes. Animada na ocasião de sua posse ela disse: “Nós mulheres somos as maiores políticas desse país”. 
Com o mesmo entusiasmo que empossou a deputada paulista na presidência nacional do PHS Mulher, Machado convidou a jornalista e acadêmica em Direito, Ângela Moureira, para presidir o PHS Mulher do Estado de Goiás. É importante ressaltar, que apesar de jovem, Ângela tem uma bela trajetória na militância política em Goiânia e em todo o seu estado natal. Ela começou sua militância no PMDB, quando apoiou em diversas ocasiões Iris Rezende Machado. Na eleição de Iris para prefeito, oportunidade em que, o velho guerreiro da política goiana e nacional emplacou o seu quarto mandato para prefeito de Goiânia, Ângela esteve firme ao seu lado: no primeiro e segundo turno. Em 2012 Ângela obteve uma boa votação para vereadora de Goiânia. 
Ângela Moureira

Entretanto, o seu compromisso agora é maior, pois coordenará o projeto arrojado da ala feminina do partido nos 246 municípios goianos. Entrevistada pela reportagem, Ângela Moureira disse: “Estou muito feliz com o convite feito pelo presidente nacional de meu partido, o meu colega jornalista Eduardo Machado. Aceitei seu convite sem titubear, apesar de estar ciente de minha responsabilidade daqui para frente. Como nunca temi os desafios, eu entendo que, a indicação de meu nome para a presidência do PHS Mulher do estado de Goiás, me honra sobremaneira e estou pronta para contribuir na nova função que me foi oferecida. Por isso eu lutarei de forma efetiva, para que o nosso partido possa avançar em todos os municípios do nosso querido estado.
Tenho a convicção de que vamos plantar com muito carinho, as sementes do humanismo e da solidariedade nos municípios que ainda não têm o PHS Mulher. Nos que já tiverem vamos fortalecer cada vez mais, pois o objetivo de nosso partido é crescer com qualidade. É isso que vamos fazer. Acrescento ainda que as mulheres goianas unidas a favor de nosso lema, repito: O humanismo e a solidariedade, certamente teremos um estado de Goiás melhor e mais comprometido com o ser humano e as causas sociais, acredito!”, concluiu Ângela Moureira.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

SEMANA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

 Por: Walter Brito

No dia 20 de novembro de 1695 Zumbi foi assassinado na Serra da Barriga em Alagoas, quando resistiu até a última gota de sangue derramado no Quilombo dos Palmares, cujo objetivo era a liberdade. Ao partir para a eternidade aos 40 anos, o seu legado tornou-se: símbolo de lutas, dignidade, conquistas e vitórias, da comunidade negra nacional.
Por isso reverenciamos o dia da morte de Zumbi dos Palmares em todo o país, no 20 de novembro, que é a Data Nacional da Consciência Negra. Neste sentido eu ofereço aos leitores de todo o país e também os estrangeiros nos quatro cantos do mundo, que nos acompanham por meio de nossos sites, o texto que escrevi por ocasião em que, a grande guerreira afrodescendente, Maria Júlia Coutinho sofreu manifestações de racismo.
O ataque veio daqueles que ainda não se integraram ao ditado da nova ordem mundial: a unidade na diversidade. Estes desconhecem também a dívida histórica que o nosso país tem com o povo negro, que ajudou efetivamente a construir a nação brasileira e não participa de sua administração. Leiam ou releiam o artigo e, se possível comentem: “ MAJU FECHA O TEMPO NA TV GLOBO”,  que já foi lido por mais de dois milhões de pessoas e comentado por muita gente boa. A primeira publicação foi no Jornal Diário da Manhã:  www.dm.com.br , que teve 93 mil curtidas. Republicado em sites e jornais dos 27 estados brasileiros e também em nossos sites: www.cristalpesquisas,com.brwww.saopaulonasentrelinhas,com.brwww.orioerio.com.br;       www.bomdiaminasgerais.com.br; www.bomdiagoianiablogspot.com.brwww.formosanasentrelinhas.com.br
Assistam também a nossa mensagem postada no YOU TUBE a partir do dia 16 de novembro de 2016, referente aos homens e mulheres afrodescendentes,  que fizeram e fazem histórias neste país grande chamado Brasil!

 Maju fecha o tempo na TV Globo!


Quando ligo a TV para assistir ao Jornal Nacional, agora tenho a impressão que o discurso de Martin Luther King proferido em Washington em 1963 pode tornar-se realidade no Brasil, pois Maju está no ar! King disse naquela ocasião: “ Eu tenho um sonho que um dia meus filhos sejam julgados por sua personalidade, não pela cor da pele.”
Maria Júlia Coutinho é a apresentadora do tempo, no famoso jornal da TV brasileira e faz seu trabalho com muita competência e com uma energia inigualável, o que chama a atenção dos brasileiros e estrangeiros de todas as cores. Outro dia, o jornalista Nivaldo Beirão escreveu o seguinte: “Apesar do racismo que campeia nas redes sociais, a jornalista Maju adentrou o Jornal Nacional com espontaneidade, risonha e com o espírito de quem quer trazer para a previsão do tempo a coloquialidade de uma conversa de elevador, o que fez o jornalismo da Globo tirar a gravata”, provoca o articulista da revista Carta Capital.
Voltando ao discurso de King há 52 anos, ou seja, bem antes da mãe da Maju sonhar que teria uma filha tão bonita e competente. Nesse sentido, agora a própria Maju é a esperança dos afrodescendentes em nosso país, de que o sonho do velho guerreiro dos direitos civis nos EUA, se torne profético aqui um dia. Lá nos Estados Unidos da América, a questão racial avançou muito depois do famoso discurso de Luther King. O reconhecimento dos pensadores da educação, que com muita sensibilidade priorizaram as cotas raciais nas universidades, acertaram em cheio. São exemplos de que a educação de qualidade muda efetivamente os destinos de um povo, determinados nomes que se beneficiaram de alguma forma das cotas raciais no país de Abraham Lincoln: “Condolezza Rice; Colin Powel; Oprah Gail Winfrey e Barack Obama.”
No Brasil, último país do mundo a libertar os escravos, cuja libertação se deu de forma equivocada e provocando consequências terríveis para o povo negro brasileiro, a nossa situação é muito mais complexa. Entretanto, nos últimos 12 anos, o Governo Federal implantou as ações afirmativas, com o objetivo de reparar a dívida histórica com o povo que ajudou a construir a nação brasileira e não foi inserido no seu processo de desenvolvimento. As cotas para a comunidade negra nas universidades já dão os primeiros resultados. Em 2014 foram implantadas as cotas para a comunidade negra nos concursos públicos. Recentemente foram aprovadas cotas para a negritude na magistratura. Com isso, os afrodescendentes passam a acreditar que o futuro existe, apesar de ainda distante. Ao mesmo tempo percebem que o sonho de Luther King é efetivamente universal.
Maria Júlia, com sua competência, humildade, habilidade e, lógico,com muito cuidado, agora amplia o espaço que já tem na televisão. Aos poucos e sem ser pretensiosa, a jornalista torna-se uma das referências mais importantes da comunidade negra brasileira, ao lado dos saudosos: Abdias do Nascimento e Grande Otelo. Com também, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé; Milton Gonçalves; Joaquim Barbosa; Djavan; Anderson Silva; Glória Maria; Zezé Mota; Martinho da Vila; Rute de Sousa; José Vicente da Universidade Palmares, entre outros.
A TV Globo, orientada pelas pesquisas que a conduziram ao topo da comunicação no mundo, com a elegância que lhe é peculiar, tornou-se a madrinha de fato da Maju. A poderosa emissora faz reverências constantes ao trabalho diferenciado da jornalista. Além da levantada de bola no ar do Willian Bonner: “ Maju é uma das novidades mais felizes do Jornal Nacional, principalmente porque usa o talento que tem com um entusiasmo contagiante”, disse. A jornalista respondeu na lata: “Obrigada, Bonner. Adorei a levantada de bola.” Depois do apoio público do editor-chefe do Jornal Nacional, a jornalista foi recebida com todas as honras no Programa do Jô Soares e também no badalado programa Altas Horas, de Serginho Groisman. Os dois encheram a bola da jornalista que construiu uma nova história da meteorologia na televisão. A esse respeito, a repercussão do desempenho da Maju como editora e apresentadora do tempo no Jornal Nacional está sendo tão grande, que a jornalista é assediada nas ruas por onde anda. A nossa reportagem foi às ruas para medir a temperatura dos fãs da jornalista e saber suas opiniões. O professor da Fundação Educacional do Distrito Federal, Edmilson Bispo dos Santos, militante do movimento negro nacional, disse o seguinte: “A Maju é a nova musa da comunidade negra brasileira. Ela fez de um limão uma saborosa limonada. Depois de mostrar o seu talento como jornalista na TV, ela apresentou em alto estilo ao Brasil, por meio do Programa do Jô, o seu esposo afrodescendente , o publicitário Agostinho Paulo Moura. Percebi logo que, além de competente, Maria Júlia tem orgulho de sua negritude. É das nossas!” Concluiu o professor. Entrevistamos ainda, o primeiro negro nomeado secretário de Estado no Brasil, o advogado Osvaldo Ribeiro. Ele foi secretário de Assuntos Fundiários do Governo Orestes Quércia em São Paulo e foi também suplente de Fernando Henrique Cardoso no Senado. Osvaldo afirmou: “Maria Júlia fechou o tempo na Globo e passa para a história do jornalismo  como uma das mulheres brasileiras mais competentes na televisão. Maju é a nossa Oprah Winfrey!”, arrematou.
Por outro lado, nas redes sociais, apesar de muita gente se apequenar tecendo comentários maldosos sobre a nova estrela da televisão brasileira, inclusive esnobando o sucesso da jornalista, a maioria dos comentários valoriza a Maju. Veja o que disseram no Facebook, alguns fãs da Maria Júlia: “A Maju é linda! Amo o seu estilo: A sua classe, a alegria contagiante e o seu bom humor. Que Deus te abençoe e livre da inveja existente no meio artístico e televisivo. Continue alegre e humilde, como você é!”– Michele Sandaniel. Outro fã declarou: “Estou de plantão no Jornal Nacional aguardando a Maria Júlia aparecer”– Celso Luiz Rodrigues – Porto Alegre- RS. Mais um fã disse que Maria Júlia é o Airton Senna de Saias.
A jornalista disse para a imprensa que o sucesso que ela está fazendo como apresentadora na televisão: “É uma referência importante para a negritude brasileira. Isto mostra que estamos caminhando, mas o caminho é longo. Será bacana quando houver mais negros em postos importantes no país. Luto e torço para que a nossa realidade mude de forma efetiva”, arrematou. Como se vê, o sonho de Martin Luther King, que é universal, caminha a passos de tartaruga, mas pode tornar-se realidade no Brasil. Maju está fazendo a sua parte. Boa sorte Maria Júlia Coutinho!

Milton Gonçalves, Maria Júlia e Pelé
 
Edmilson dos Santos


 (Walter Brito, jornalista)





quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Donald Trump faz um discurso conciliador depois da vitória

Donald Trump

Edição do dia 09/11/2016
10/11/2016 01h07 - Atualizado em 10/11/2016 02h09

Trump adotou um tom diferente da campanha no primeiro pronunciamento.
Ele exaltou a importância de Hillary e disse que será o presidente de todos.

Fabio Turci: Nova York, EUA
No primeiro pronunciamento Trump tentou dar um tom conciliador a um discurso que foi sempre violento. "Os homens e mulheres esquecidos no nosso país, não serão mais esquecidos". Foi para eles o improvável discurso da vitória de Donald Trump.
O candidato anti-sistema, que venceu as primárias republicanas superando o rótulo de azarão e que chegou ao dia da eleição com 80% de chance de perder para Hillary, segundo o prestigioso The New York Times, voltou a surpreender. Agora, pela leveza das palavras.
A "Hillary vigarista" da campanha, a pessoa mais corrupta da América, agora ganhou parabéns. "Hillary trabalhou muito e durante um longo período de tempo, e nós lhe devemos uma grande dívida de gratidão por seu serviço ao nosso país", disse Trump.
O homem que atacou minorias e imigrantes, agora falou com voz doce em unir os Estados Unidos. Disse que vai ser o presidente de todos os americanos e que vai dar a cada cidadão a oportunidade de realizar seu potencial.
Mas não vai ser fácil. Protestos contra o vitorioso aconteceram em várias cidades. Sobretudo jovens saíram às ruas de cidades como Nova York, Los Angeles, Oakland e Portland gritando palavras de ordem.
O tamanho da frustração democrata ficou clara em um gesto. A derrotada Hillary Clinton rompeu uma longa tradição nos Estados Unidos e não foi ao local em que os democratas estavam reunidos para fazer um discurso reconhecendo a vitória do adversário.
Em vez de encarar uma plateia em prantos num enorme centro de convenções, Hillary esperou horas para falar a um pequeno grupo, em um hotel. Acompanhada do marido e da filha, a democrata reconheceu que a derrota foi dura. "É doloroso e vai ser por muito tempo. nós vimos que a nossa nação está mais dividida do que pensávamos", disse.
Ela desejou boa sorte ao presidente eleito e pediu que os americanos mantenham a cabeça aberta e deem a Trump uma chance para liderar.
Logo depois, foi a vez do presidente Barack Obama se pronunciar. Segundo a chefe da campanha de Trump, Kellyanne Conway, Obama telefonou para Trump logo depois da vitória ser confirmada e que os dois tiveram um "diálogo muito agradável".
No jardim da Casa Branca, Obama realmente parecia já ter superado o baque da derrota democrata. Disse que mandou a sua equipe de colaboradores trabalharem duro para garantir uma transição de poder sem contratempos porque todo mundo deseja que Trump tenha êxito em unir e liderar o país e que ficou animado com o que ouviu na conversa pessoal e no discurso de Donald Trump. Mais animado, com certeza, ficou o bilionário republicano que assume a casa branca no dia 20 de janeiro.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/11/donald-trump-faz-um-discurso-conciliador-depois-da-vitoria.html

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

LULA NA PRESIDÊNCIA DO PT: BOLSONARO AVANÇA RUMO AO PLANALTO!

Lula
Bolsonaro

Por: Walter Brito

O PT fundado por Lula e Lambari (pai de Taiguara) foi ao fundo do poço. Claro, demorou!
No seu berço político, ou seja: o Estado de São Paulo, o partido fez apenas oito prefeituras das 72 que comandava. O ex-torneiro mecânico voltou suas baterias para a reconstrução da legenda, como se fosse um alfaiate a costurar uma colcha de retalhos.
O novo PT está sendo desenhado na prancheta de Duda Mendonça, desde a derrocada dos vermelhos na eleição do primeiro turno em outubro último. O nome forte para a presidência e de maior consenso, sem dúvidas é o nome do próprio Lula. Vai depender naturalmente e como todo mundo sabe, do juiz Sérgio Moro. O magistrado de Curitiba disse na única entrevista que concedeu como juiz da Lava Jato, quando perguntado sobre a possível prisão do Lula: “este tipo de pergunta não é apropriado, porque a gente nunca fala de casos pendentes”.
Por isso, o Lula ainda não se lançou candidato com o intuito de presidir o partido, como é sua vontade! Contudo os seus pares, especialmente os comandantes de cada ala do PT, o aconselharam a incentivar a eleição de um nome provisório, para que o próprio Lula possa assumir as rédeas do partido dos trabalhadores, num momento propício e de menor turbulência.
Como o projeto é impedir que o PT se torne um partido nanico; os pensadores da legenda acreditam que uma possível prisão do Lula empurrará de vez o PT para o cadafalso. Neste caso, o partido dos trabalhadores viraria uma canoa sem rumo, entre diversos navios, num mar revolto do litoral brasileiro.
Entre os que podem assumir o comando petista no país estão: Jaques Wagner, Gilberto Carvalho e Antônio Gomide. Dos três, o único que não é conhecido nacionalmente é o ex-prefeito de Anápolis-GO, que foi o vereador mais votado proporcionalmente do Brasil. Ele representa o novo, tão em voga na última eleição. Para muitos, o Gomide é também o único vitorioso do trio, por isso ele tem chances reais de sair do interior goiano e ocupar espaço nacional, pelo menos enquanto Lula tenha condições de assumir o partido. Neste caso, o Gomide teria a responsabilidade de preparar o PT para tornar-se competitivo em 2018 e até viabilizar um nome para disputar o Planalto, com chances de ir para o segundo turno.

BOLSONARO VEM AÍ!

Falando em Palácio do Planalto, o azarão Bolsonaro está com a corda toda e avança junto à juventude universitária brasileira de todas as classes sociais. Esta juventude poderá ser a dona da bola nas eleições de 2018, por meio das redes sociais, dos movimentos nas praças e ruas das cidades, bem como no campo e cobrindo toda zona rural. De cada 10 universitários, pelo menos três têm muita simpatia pelo projeto de Jair Bolsonaro para presidente do Brasil. Ele desempenha muito bem, o papel de diferente na política nacional, segundo os referidos jovens.
A boa performance de Donald Trump na reta final das eleições dos EUA, certamente são indicativos claros, de que o deputado carioca poderá encarnar o gosto pelo remédio amargo, que o Brasil almeja experimentar na próxima eleição presidencial. Neste sentido, o Bolsonaro amplia o seu leque de apoios em cada entrevista que concede: na grande imprensa, na imprensa alternativa, ou até, um simples post nas redes sociais. A multiplicação formiguinha é um perigo e, no caso do nome de Jair Bolsonaro, que muitos pensadores da política nacional ainda subestimam: é efetivamente forte e está crescendo nos 27 estados do país. Só não vê quem não quer e não lê.
Este reflexo já chegou ao exterior, por meio dos brasileiros que lá vivem, ou simpatizantes estrangeiros, que almejam ver o gigante adormecido se levantar.

João Dória é fato novo

Por outro lado, a entrevista do novo prefeito de São Paulo, João Dória Júnior, no Roda Viva, na última segunda-feira, dia 8/11: deu o que falar. Mostrou um político competente, que finge muito bem não ser político e o povo acredita. Este perfil, de quem não é político e sim um gestor; pegou em São Paulo, Rio e Belo Horizonte e, está na crista da onda em terras brasileiras.
Como a maior e mais importante vitrine do poder no país é São Paulo, o prefeito que é empresário bem sucedido e jornalista brilhante; tem possibilidades de ocupar um vácuo na política nacional, deixado pelos políticos atuais que se tornaram velhos.
Esperto e conhecedor profundo do marketing político, o empresário e jornalista exige ser chamado por todos apenas de: João! Ele não quer formalidades e irá às reuniões do Palácio do Planalto e nos outros palácios mundo afora sem a tradicional gravata, que é o símbolo do formalismo dos executivos em quase todo o planeta terra.
Caso a administração do João decole em 2017 na cidade de São Paulo, certamente em 2018, ele será um presidenciável, especialmente nos tempos de crise econômica, em que o funcionário público pagará metade de seu salário em imposto de rendas.
Apesar das mexidas do ministro da fazenda Henrique Meireles na economia, e os apelos de Michel Temer para popularizar sua imagem: o Brasil continua sem rumo. Tudo pode acontecer em 2018. Fotos: Lula de camisa vermelha e Bolsonaro com seus gestos engraçados.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

AS BOMBÁSTICAS REVELAÇÕES DE: TRUMP, CLETO FALCÃO E DILMA!

Donald Trump
Cleto Falcão
Dilma Rousseff

Por: Walter Brito

As três personalidades aí da manchete desta matéria, certamente revelaram e ainda revelam coisas que mexeram e ainda mexem muito com as pessoas. O dublê de galanteador e capicongo do mundo endinheirado, Donald Trump, nos últimos dias tem chamado a atenção da mídia no Planeta Terra. Ele é um dos homens mais ricos dos EUA. Por isso, muitos falam que está disposto a comprar tudo e todos, entre o céu e a terra, desde que possam contribuir com sua mudança para a Casa Branca: um sonho de infância.
Os opositores de Trump sugerem, que o empresário pode ter comprado autoridades importantes, que explodiram com o caso dos e-mails privados de Hillary Clinton. Consequentemente a democrata desabou nas pesquisas, o que permitiu a ascensão do republicano. Segundo as últimas pesquisas de intenção de votos, ele poderá vencer as eleições do próximo dia 8 de novembro nos Estados Unidos da América. Trump foi denunciado por Hillary Clinton, por supostamente ter molestado dezenas de mulheres: loiras, negras e ruivas; bonitas e feias; altas e baixas; gordas e magras, principalmente modelos- : suas preferidas. Segundo um semanário de Nova Iorque : a mulher pesou 30 quilos e passou em sua frente – logo, o Trump cai para dentro!

Trump era amigo de um saudoso brasileiro

O bilionário é bom de farra e se tornou amigo de um brasileiro que faleceu em 2011. No ano de 2004 eu me encontrei no restaurante Piantella em Brasília, com o ex-deputado federal de Alagoas pelo PRN, o Cleto Falcão. Ele disse-me que precisava de meus préstimos para escrever o último livro de sua vida: “ Dez Anos de Silêncio”. Naquela noite de reencontro do Cleto com Fernando Collor, pois tinham ficado distantes por dez longos anos, por causa do impeachment do alagoano presidente. Os dois comandantes da República de Alagoas em Brasília no início dos anos 90: degustaram generosas doses da caríssima Vodk Russa Stolichnaya Elite, quando Collor palpitou sobre o livro de seu ex-líder na Câmara.
Após o encontro com o ex-presidente, eu e Cleto decidimos que ele seria hóspede em meu apartamento na 315 Sul, até o término de sua obra, onde eu daria alguns pitacos. Dito e feito, o Cleto se hospedou em minha residência por um ano e dois meses. Foi o tempo necessário para ele concluir o livro que revelaria muitos segredos, entre eles o capotamento de uma Mercedes em Paris, que o Collor estava dirigindo em plena Avenida Champs- Elysées. O acidente ocorreu às vésperas do lançamento da campanha de Collor para presidente do Brasil. Cleto disse que assumiu a responsabilidade de ser o piloto e pediu para Fernando Collor pegar um táxi e se dirigir ao hotel. Depois de outro encontro com o Collor, a referida história foi retirada do livro.
Contudo, a história mais interessante para mim, publicada no referido livro, se deu na maior e mais badalada cidade norte-americana. Conta Cleto, que foi com o presidente do Brasil aos EUA, oportunidade em que Fernando Collor faria um pronunciamento na Assembleia Geral da ONU. Os dois astros da política brasileira naquele período, se hospedaram com as respectivas esposas no Trump Hotel em Nova Iorque. Junto com eles, suas respectivas esposas: Cristina Falcão e Rosane Collor. No dia do evento, o Cleto comprou na loja Macy’s em Manhattan -, um belo terno branco para o evento. Ele queria ver o amigo que ajudou a virar presidente, fazer um pronunciamento na ONU. O terno branco fazia parte de uma promessa feita para Santo Expedito, o Santo das causas urgentes.
Durante a campanha para presidente da República em 1989, Cleto era o coordenar - geral da campanha no Rio de Janeiro. Num certo dia naquele período, o coordenador Cleto e seus dois principais assessores, passaram um grande susto na aeronave que os conduzia, apesar de ser um dos jatos mais modernos à época. Com receio do avião cair, Cleto fez uma promessa para São Expedito. Se o avião não caísse ele usaria roupas brancas, todas as sextas-feiras pelo resto de sua vida. Como o evento na ONU era numa sexta, ele não pensou duas vezes e comprou o famoso terno.
Vale ressaltar, que os assessores do Cleto que estavam no avião eram: Leleco Barbosa, o filho do Chacrinha e o então desconhecido Eduardo Cunha. Trata-se do mesmo Eduardo Cunha que presidiu a Câmara dos Deputados, 26 anos depois daquele acontecimento.
No dia do evento da ONU, ao sair de seu apartamento, quando Falcão entrou no elevador para descer e se encontrar com o Collor no hall do luxuoso hotel; eis que entra um bêbado com um copo de Wisk nas mãos e sem querer derrama o líquido escocês no terno branco do parlamentar brasileiro. O sonho de quem ajudou a inventar um presidente e gostaria de vê-lo na ONU fazendo pronunciamento, em nome dos alagoanos e brasileiros acabaria ali. Bem humorado que era o pai da jornalista e apresentadora da TV Record Tainá Falcão, ele respondeu a estupidez do bêbado com a máxima: “eu gostaria que você derramasse uma garrafa inteira de seu wisk no meu terno branco”.
O bêbado era Donald Trump. Com o sorriso amarelo Trump chamou Cleto para uma rodada de Wisk em sua suíte presidencial, o que foi aceito de imediato. O brasileiro pediu ao motorista que avisasse ao presidente Collor do ocorrido e cancelou sua ida a ONU.
Na mesa de Wisk surgiu uma amizade que durou até a morte do brasileiro, no dia 24/09/2011. Trump enviou uma coroa de flores e uma mensagem de pêsames para a família Falcão em Maceió.
Voltando ao badalado encontro, no outro dia e depois do porre; o Cleto recebeu um comunicado do gerente do Trump Hotel, que Donald Trump tinha disponibilizado um helicóptero para o casal Falcão e também para a convidada do deputado brasileiro, a deputada Roseana Sarney e o marido Jorge Murad Filho; que seriam hóspedes Vips no Resorts Casino Hotel Atlantic City. Por lá passaram três dias por conta do anfitrião Donald Trump.
Esperamos que Hillary Clinton vença as eleições do dia 8 de novembro nos EUA. Mas se Trump for o vencedor, que o espirito de Cleto Falcão nos ajude e, que o endinheirado louco não prejudique ainda mais o Brasil, onde o funcionário público vai pagar quase a metade de seu salário em imposto de renda, além da decadência na economia.
Ao falecer em 2011, Cleto Falcão levou junto com ele, as histórias que não foram contadas de: Cláudia Raia, Marília Gabriela e Belisa Ribeiro, ocorridas na mansão cinematográfica do deputado alagoano, no Lago Norte em Brasília e, em plena era Collor! Foi lá no fundo do quintal da casa do Cleto, no Lago Paranoá, que o Jet Ski foi lançado em alto estilo, pelo presidente desportista.

Dilma Rousseff vem aí novamente

Tal qual Trump e Cleto Falcão, Dilma Rousseff tem seus segredos e pretende revelá-los brevemente. Tudo deve acontecer em fevereiro do ano que vem, por meio de um romance policial. Artistas para o romance certamente não faltarão. Como a presidenta não fará nenhuma delação premiada, talvez o seu romance possa revelar segredos muito mais bombásticos, que a Lava Jato revelou.
Por outro lado, para quem se hospedava no Ritz Hotel de Lisboa, cuja diária foi de R$ 26, 200,00 (vinte e seis mil e duzentos reais) , a ex-presidenta agora mora num prédio de apartamentos, que não tem sequer porteiro e nem garagem no sub- solo. Línguas Maldosas falam aos quatro ventos, que Dilma está com saudades do tempo em que vivia com o jornalista Cláudio Galeno em Belo- Horizonte, onde a residência dos dois era bem modesta.
Acredito firmemente, que a obra que Dilma Rousseff está escrevendo a todo o vapor: será Best Seller! Em homenagem a viagem que fiz para a Nicaragua, junto com os jornalistas: Cláudio Galeno e Oséas de Carvalho, no período que Dilma era ministra da Casa civil; eu gostaria de sugerir um nome para o livro da única presidenta que governou o nosso país: “Brasil: o país dos contrastes”. Acho que virá a calhar com a vida luxuosa que a ex-guerrilheira teve no poder e, a forma franciscana que ela optou no pós - poder. E mais, a sua clausura é localizada no Bairro da Tristeza, na cidade de Porto Alegre.

sábado, 29 de outubro de 2016

Tapete vermelho para Iris Rezende

Iris Rezende


Por: Walter Brito

No dia que Iris Rezende aceitou ser candidato a prefeito de Goiânia, eu fui lá vê-lo falar para o povo, num palanque improvisado e de frente a sede do PMDB estadual.
Aos 82 anos de idade, Iris Resende falou por 45 minutos ininterruptos e conseguiu convencer a todos, que esta preparado para administrar a cidade pela terceira vez, município pelo qual ele tem verdadeira paixão. Iris mostrou ainda com todas as letras para os cidadãos idosos de todo o País, que o ser humano pode continuar produzindo efetivamente, após os 80 anos. Naquela ocasião Iris foi interrompido apenas pela chegada ao palanque do Ronaldo Caiado, quando em 30 segundos o velho guerreiro do PMDB cumprimentou o senador da República e tomou um copo d’água.
          Naquele dia eu me lembrei do tapete vermelho, que foi estendido em um palanque na cidade de Flores de Goiás para Iris Rezende pisar. A audácia foi do prefeito  à época, Mercedes Ribeiro de Miranda e meu irmão Wagner Brito. Este, no último 2 de outubro se elegeu vice-prefeito daquela cidade onde nasceu o meu querido pai, o honrado alfaiate Vespasiano Gualberto de Brito. O Wagner Brito foi prefeito de Flores de Goiás de 1989 a 1993. Em seguida ele foi diretor da FEMAGO, por meio de um convite do então governador Iris Rezende.
          Voltando ao discurso do Iris, a partir daquele momento, eu me senti na obrigação de convocar por meio das redes sociais, as colônias em Goiânia, das 20 cidades do
Entorno de Brasília, bem como dos 20 municípios do Nordeste Goiano. Veja os municípios do Entorno e do Nordeste Goiano:




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É sabido que 45 mil eleitores dos referidos municípios vão votar no dia 30 de outubro em Goiânia. Como Iris Rezende, foi de fato, o melhor governador para as duas regiões em seus governos, eu continuo na luta e reconheço o trabalho árduo e profícuo de Iris em prol de nossas cidades. Por isso peço votos aos meus coestaduanos para o 15, pois o velhinho é demais e, está produzindo mais que grande parte daqueles que se dizem jovens. Apelo e reafirmo: se você é oriundo do Entorno ou Nordeste goiano-, dê o seu voto para Iris Rezende – 15. Ele honrará!
         E mais, quando eu dirigi a Fundação Cultural Palmares, órgão à época vinculado à presidência de República, fui levar ao gabinete do ministro da justiça, Iris Rezende Machado, o maior showman do Brasil em todos os tempos, o cantor e músico Wilson Simonal. Para quem não sabe, nos anos 60 e inicio dos anos 70, Simonal era mais famoso que Roberto Carlos. Tocava todos os instrumentos musicais, falava cinco idiomas fluentemente e sua voz e ritmo eram inimitáveis.
Ele foi acusado injustamente como dedo duro da Ditadura Militar. Por isso foi banido injustamente da mídia. Iris Rezende mandou dar uma vasculhada em seu processo no ministério da justiça e ao final saiu o veredito, que Simonal nunca foi Dedo duro da Ditadura e tudo foi armação para banir o negão da mídia. Simonal fazia muito sucesso no Brasil e no exterior.
Pena que a burocracia do serviço público só permitiu que o habeas data que livrava o Simonal da denúncia fictícia, só saiu após a sua morte. Entretanto foi Iris Rezende quem deu o chute inicial para abrir o processo e provar a inocência do autor de Sá Marina e País Tropical.
         Naquele dia, Iris Rezende estava muito feliz e em 15 minutos contou para este repórter e o Wilson Simonal, a história do tapete vermelho em Flores de Goiás.  Certamente esta história vai ajudar os 45 mil eleitores do Entorno de Brasília e Nordeste Goiano que votam em Goiânia; a refletirem e na boca da urna: contribuírem com a vitória acachapante de Iris Rezende, no domingo dia 30 de outubro.