domingo, 18 de fevereiro de 2018

DISCURSO DE ÁLVARO DIAS PODERÁ EMPOLGAR O BRASIL



Na foto: o senador Álvaro Dias e o juiz Sérgio Moro


POR : WALTER BRITO

Após o carnaval, o nosso país terá mais dois grandes momentos de muita emoção no ano que principia: a Copa do Mundo e as eleições do mês de outubro, quando serão decididos os nossos destinos. Por meio da palavra fácil, com o plano de governo na ponta da língua e praticamente pronto, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) recebeu a reportagem do Diário da Manhã, quando mostrou, com todas as letras, que sua candidatura é pra valer!
Sua experiência administrativa como governador do Paraná, além de sua atuação na vida pública por mais de quatro décadas e, sem máculas, certamente o credenciam a pleitear a presidência da República com chances reais de ir para o segundo turno e até vencer a disputa. Combatente da corrupção que tomou conta do país nos últimos anos, o presidenciável luta contra o foro privilegiado e não admite que o país seja de brasileiros de primeira e segunda classe. Ele complementa afirmando que a justiça tem que ser igual para todos: para o peão de obra e também para o presidente da República.
No seu discurso construído de forma cuidadosa e com um português escorreito, o senador paranaense diz que as reformas essenciais são fundamentais para o desenvolvimento pleno da nação brasileira, tais como a previdência social, tributária e educacional. Em seu entendimento, a economia tem que crescer à medida em que se dá a distribuição de rendas. Desta forma favorecerá efetivamente todos os segmentos de nossa sociedade. Veja abaixo a entrevista com o paranaense, que acredita numa vitória semelhante à de Davi contra Golias.
Perguntamos ao senador Álvaro Dias sobre a receptividade de suas andanças Brasil afora com vistas ao pleito de outubro de 2018. Ele não titubeou e respondeu de pronto: “Estamos preocupados com a postura que deve ser adotada, pois o povo brasileiro já sofreu demais. Sofreu com a corrupção que se alargou com a incompetência do governo. Hoje o povo espera uma alternativa que possa significar a recuperação de suas esperanças. Alternativa que possa reviver a fé perdida durante esses anos de corrupção e incompetência. É grande a responsabilidade e nós não podemos frustrar mais uma vez a população. Por isso, estamos preocupados, em primeiro lugar, em apresentar como patrimônio a nossa trajetória e como fizemos. Pretendemos mostrar para todo o país qual foi o nosso desempenho na administração do Estado do Paraná. É evidente que para governar o país é preciso ter experiência administrativa”, disse.
Continua Álvaro Dias: “A população é sábia e, nas pesquisas de opinião, fica patente que é preciso ter experiência administrativa e passado limpo. Isto é mais importante que as propostas. Você pode observar aqui na minha mesa de trabalho, que estes enormes volumes de papel encadernados são parte de nosso projeto. Estamos elaborando com muita atenção um plano de governo para apresentar nossas propostas ao povo brasileiro. Os referidos volumes são subsídios para um projeto que atendam aos clamores da população nos quatro cantos de nosso país. Com isso, vamos chegar à opinião pública com o que dizer. Vamos contar para o Brasil o que nós pretendemos fazer se chegarmos à presidência da República. Esse tem sido o nosso trabalho, no inicio de pré-campanha eleitoral”, arrematou Álvaro Dias.

ÁLVARO DIAS DESAFIA COLLOR E BOLSONARO

Dissemos para o presidenciável que Fernando Collor lançou sua pré-candidatura no plenário do Senado, quando falou de forma clara sobre a mão pesada do Estado na segurança pública. O mesmo tema é o carro-chefe do projeto rumo ao Palácio do Planalto do também presidenciável Bolsonaro, que defende com unhas e dentes a segurança pública, inclusive sugerindo que o cidadão ande armado. Álvaro Dias contra-atacou: “Não basta falar apenas que vai botar a mão pesada na segurança pública e que o povo precisa necessariamente de andar armado. Onde estão suas propostas? Até agora eu não vi a apresentação de propostas de nenhum dos dois pré-candidatos para a segurança pública, nem dos demais pré-candidatos. Acredito que quem apresentar propostas, dizendo o que tem que fazer, precisa dizer também como vai fazer. Dizer de onde virá o dinheiro, pois sem dinheiro ninguém fará nada pela segurança pública. É preciso dinheiro para equipar as polícias; é preciso dinheiro para preparar e classificar tecnicamente os profissionais da segurança pública; é preciso de dinheiro para remunerar bem a polícia, pois polícia mal remunerada não será uma polícia eficiente”, declarou.
O senador toma um copo com água, conserta a garganta e continua: “Onde se vai buscar o dinheiro, pois o caixa do Tesouro Nacional está vazio. Falar em segurança pública começa em Brasília com a refundação da República. Esta é minha proposta! Nós temos que refundar a República promovendo uma grande reforma no Estado, enxugando o Estado. Desta forma os chupins da República estão consumindo toda a receita do País e não sobra dinheiro para a segurança pública. Neste sentido, eu aprovei um projeto no Senado, que está na Câmara, parado. O referido projeto obriga a aplicação integral dos recursos do orçamento na segurança pública, sob pena de crime de responsabilidade sujeito ao ministro da Justiça e ao presidente da República. Este projeto está parado estrategicamente na Câmara e nunca é aprovado. Portanto, recurso é fundamental e é evidente que depois temos que trabalhar o aparelhamento do Estado para defender o cidadão. No meu entendimento, temos que armar é o Estado para ele defender o cidadão, sem prejuízo do uso de arma. Claro, quem quiser usar uma arma, certamente vamos flexibilizar essa legislação para permitir o uso correto de uma arma. Contudo, quem não puder se armar, como fazer? – São 52% da população abaixo da linha da pobreza. A maioria dos brasileiros não tem sequer dinheiro para comprar alimentos e remédios. Por isso, nós temos que armar o Estado. O Estado tem que defender ricos e pobres”, disse o senador.

A PROBLEMÁTICA DO DESEMPREGO

Indagamos o presidenciável sobre a falta de emprego no Brasil, onde o povo é trabalhador e ordeiro, mas falta trabalho. Perguntamos como resolver o problema de imediato. O paranaense não pensou duas vezes e completou: “Também o início é solucionado em Brasília e com a refundação da República. Todas as reformas necessárias precisam ser implementadas. A reforma tributária, o sistema federativo, a reforma da previdência e a reforma da educação. Todas essas certamente são reformas essenciais que vão alavancar o progresso e o desenvolvimento com geração de emprego e renda. A reforma tributária, por exemplo, é um instrumento poderoso para a geração de empregos. Se reduzirmos a carga tributária, a economia vai crescer mais. Com o crescimento da economia, indiscutivelmente vai gerar a oportunidade de trabalhos e salários. Obviamente, o governo vai arrecadar mais com a população pagando menos impostos, portanto a receita será maior. Por isso é uma reforma essencial. Quando se fala em política econômica e geração de empregos, a reforma tributária é fundamental”, arrematou.

ÁLVARO DIAS EXIGE O FIM DO FORO PRIVILEGIADO

Perguntamos para Álvaro Dias o seguinte: O Brasil nunca passou por uma limpeza tão grande como a da Operação Lava Jato, que se arrasta desde março de 2014. Na sua opinião, a Lava Jato está chegando ao final e seu papel foi cumprido? – Ele disse sem pestanejar: “Está cumprindo exemplarmente o seu papel, mas falta algo para complementação, ou seja: o fim do foro privilegiado. A manutenção do foro privilegiado ao final vai deixar uma sensação de impunidade, pois muitas autoridades não serão sequer julgadas. As ações prescreverão e a impunidade derrota a justiça! Para comemorar o surgimento de uma nova justiça no Brasil, nós precisamos de acabar, já, com o foro privilegiado. O meu projeto foi aprovado no Senado. Se a Câmara aprovar o fim do foro privilegiado, a Operação Lava Jato será um sucesso retumbante, pois as autoridades com mandato também poderão ser presas e responsabilizadas civil e criminalmente, e colocadas na prisão”, completou Álvaro Dias.

A PRISÃO DE LULA!
Questionamos o presidenciável sobre a possível prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo TRF-4 em segunda instância. Perguntamos o que acha se, no caso de prisão, ela ocorrerá breve ou se vai demorar – De forma pausada, o senador argumentou: “A legislação manda a prisão do Lula ser efetivada e nós temos que respeitar. Se nós advogamos o estado de direito, obviamente temos que respeitar a legislação vigente. A procuradora-geral da República Raquel Dodge, no dia de ontem, 14/02, encaminhou ao Supremo o seu parecer contra o habeas corpus que tenta impedir a prisão do ex-presidente Lula. Ela foi taxativa e disse que condenado em segunda instância tem que ir para a prisão. Dodge disse mais, que a prisão do ex-presidente Lula extingue a constrangedora distorção existente na legislação do processo penal. Portanto, se nós queremos consolidar o processo democrático em respeito ao estado de direito, temos que cumprir a legislação, e ninguém está acima da lei, mesmo sendo um ex-presidente da República”, disse.

A ECONOMIA E A DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS

Outro questionamento da reportagem foi sobre economia e perguntamos: ‘Muitos analistas falam sobre o crescimento econômico priorizando o social. Qual sua opinião sobre o assunto? De forma professoral o senador paranaense opinou: “É evidente que houve uma época em que se advogava o crescimento do bolo primeiro, para depois dividi-lo. Foi na época do ex-ministro da fazenda Delfim Netto. Hoje nós temos que trabalhar com as duas vertentes: o crescimento da economia e a distribuição de renda. Neste caso, eu volto à reforma tributária, que é um instrumento poderoso de distribuição de renda. Nós podemos fazer a economia crescer distribuindo renda, por meio do imposto de renda. Nós podemos reduzir e enxugar o sistema tributário. Temos mais de 70 itens entre taxas, impostos e contribuições sociais. Podemos criar o imposto de movimentação financeira, extinguindo todas as siglas de impostos e adotar o imposto de renda só para os ganhos mais elevados. Com isso, nós vamos distribuir rendas, fazer justiça social e obviamente reduzir o preço dos produtos. Ao reduzir a carga tributária, vamos reduzir o preço dos produtos que são consumidos. Certamente a arrecadação não sofrerá prejuízo, pois continuará inteira e poderemos trabalhar uma alíquota para o imposto de movimentação financeira, que corresponda às necessidades atuais. Neste caso, todos pagarão. Quem ganhar mais pagará mais e, quem ganhar menos pagará menos. A economia crescerá mais e o governo arrecadará muito mais. Isto é essencial e poderemos promover uma política efetiva de distribuição de renda”, ensinou Álvaro Dias.

A LUTA DE DAVI CONTRA GOLIAS

A pergunta seguinte para o presidenciável do Paraná foi sobre coligações:
Apesar de ser um importante debatedor no Congresso Nacional, o senhor pertence a um partido pequeno e com pouco tempo de rádio e televisão. O senhor conseguirá unir partidos para ampliar o seu espaço nos meios de comunicação, que permitam ao senhor mostrar seu projeto para todo o país antes do dia da eleição? Ele já tinha a resposta na ponta da língua: “Estou tentando quebrar paradigmas. O lógico para ganhar uma eleição presidencial é ter uma ampla coligação e estruturas alargadas. Nós  pensamos diferente e achamos que o eleitor está muito mais ligado do que antes e certamente vai dispensar os intermediários. Ao nosso ver será estabelecida uma relação direta do eleitor com o candidato. Desta forma, as estruturas perderão para o conceito, para a imagem, para a postura e para as propostas também; sobretudo, para o histórico e o passado vivido. Eu acredito firmemente que a nossa história nesta eleição será como a de Davi contra Golias. É isso que poderá acontecer! Davi derrotou Golias e, nesta eleição um candidato de um partido menor, mas com o passado limpo e preparo para governar, poderá derrotar candidatos com amplas alianças, mas que não têm o histórico que o povo almeja. Neste sentido, a população está atenta e sabe que o bolo fica muito pequeno para todo mundo comer. Se todos estão do lado de lá: os políticos tradicionais, os partidos poderosos, entre outros; a população poderá vir para o lado de cá, pois ela é inteligente! Estou apostando na inteligência das pessoas, e precisamos substituir este sistema, ou seja: o sistema das coligações ampliadas que têm custado muito caro ao Brasil pelo fato de elas serem construídas na base do toma lá, dá cá! Vale lembrar que o loteamento de cargos puxa para baixo a qualidade da gestão. É por isso que o Brasil está mal. Nós esperamos que a nossa comunicação forte, coerente e verdadeira mude o tradicional pelo necessário e melhor. Se houver a possibilidade de uma coligação menor, com partidos que aceitem as novas propostas de mudança, o rompimento com o sistema atual, aceitaremos os novos companheiros. Não vamos negociar nossas convicções e não vamos alterar nossas propostas”, argumentou o presidenciável.

PALAVRA DE ESPERANÇA PARA OS BRASILEIROS

Ao final, pedimos que Álvaro Dias enviasse por meio da reportagem do Diário da Manhã uma palavra de esperança para o povo brasileiro. Ele não perdeu tempo e finalizou: “Eu vou aqui ressuscitar a canção de Raul Seixas: ‘Tenha fé em Deus, tenha fé na vida, e tente outra vez.’ A decepção é grande, a desesperança campeia, mas é preciso reviver a fé perdida. É preciso ressuscitar as esperanças que foram sepultadas. É preciso caminhar esse caminho difícil de caminhar, mas que vai nos levar ao futuro. Nós temos que trabalhar a coesão na busca de um destino, um destino melhor para o Brasil. Acho que temos que ter esperança”, concluiu Álvaro Dias.
Percebemos que a pré-campanha do ilustre senador e ex-governador do Paraná está sendo construída tijolo por tijolo, ou seja: devagar e sempre! O governadorável carioca, o senador Romário de Souza Faria, é sem dúvidas umas das estrelas do time que o presidenciável quer formar. O baixinho da pequena área e ex-jogador da Seleção Brasileira está levantando a poeira no estado onde foi decretada a intervenção pelo presidente Michel Temer. Na última pesquisa de opinião para governador do Rio de Janeiro, o ex-atleta é o primeiro colocado com 15,5% de intenção de votos, enquanto que o ex-prefeito César Maia, pai do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, tem 10,2%. O terceiro colocado é também outro ex-prefeito, Eduardo Paes com 9,2%, entre outros com menor expressão.
O prefeito de Betim-MG, Vittorio Medioli, conhecido por seu fabuloso poder econômico, é outro que integra a seleção de craques que está sendo formada pelo técnico Álvaro Dias. Em Brasília, o partido de Álvaro Dias está bem estruturado e poderá surpreender. O deputado distrital Rodrigo Delmasso tem tudo para ser um dos mais votados para o parlamento distrital. Por outro lado, a empresária e ex-deputada Eliana Pedrosa, filiada ao Podemos, trabalha diuturnamente para viabilizar sua candidatura rumo ao Palácio do Buriti e fazer palanque forte para Álvaro Dias no DF. O ex-senador e ex-ministro do TCU, Valmir Campelo, filiado ao PPS do DF, está de malas prontas para jogar na linha de frente do projeto de Álvaro Dias em Brasília e no Brasil. Estiveram também com o senador paranaense o deputado federal Izalci Lucas e o deputado distrital Robério Negreiros, ambos do PSDB. Tudo indica que os tucanos poderão desembarcar como atacantes do time dos sonhos de Álvaro Dias. Desejamos sorte ao senador paranaense!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CANDIDATURA DE COLLOR QUALIFICA O DEBATE RUMO AO PLANALTO

Alagoano Fernando Collor entra na disputa pela presidência da república pela segunda vez.



Por: Walter Brito
O ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTC), confirmou sua pré-candidatura à presidência da República, por meio de um discurso contundente ocorrido na terça-feira, dia 6 de fevereiro no plenário do Senado. O pronunciamento foi feito com muito cuidado e farto em detalhes estratégicos, quando o político alagoano teceu comentários sobre os seus dois anos e meio como presidente do Brasil. Na oportunidade ele lamentou ter sido apeado do mandato, que foi legitimado pelo povo. O seu afastamento da presidência da República, ocorreu no dia 29 de dezembro de 1992.
Collor indicou no seu discurso, que o país não aguenta mais extremos: nem da esquerda e nem da direita, o que é um recado claro para Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolssonaro (PSL). O primeiro, deverá herdar naturalmente parte dos votos do ex-presidente Lula, que foi condenado em segunda instância pelo TRF- 4. Por isso, dificilmente o ex-presidente levará à frente sua tão comentada disputa eleitoral em 2018. O segundo, o militar da reserva Jair Bolssonaro, que lidera as pesquisas com a ausência de Lula, poderá perder o encanto após a saída de seu contraponto, que era o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Bolssonaro tem como carro-chefe de seu projeto no embate eleitoral do mês de outubro, o combate à violência. Neste sentido, Fernando Collor fez referência em seu discurso, em alto e bom som: “A mão pesada do Estado na segurança pública”, uma das prioridades no novo projeto do presidenciável.
O ex-presidente colocou ainda de forma estratégica em seu discurso, que venceu uma eleição disputadíssima, oportunidade em que participou um número enorme de candidatos: “Em 1989, quando concorri e venci a primeira eleição direta para presidente da República após o período de regime militar, apresentaram-se 22 candidatos ao posto – um recorde de concorrentes até hoje não superado. Mas havia justificativa para esse acirramento, por ser o primeiro pleito após um longo período em que ao povo foi negado o direito de escolher seu mandatário maior. Era ainda um período ao mesmo tempo turbulento na economia brasileira, e também de grande expectativa na vida política do país. Sob uma nova constituição federal discutida e votada com ampla participação da sociedade - e num mundo que vivia o fim da bipolarização da Guerra Fria, a sociedade brasileira mostrava-se ansiosa, com, e pelos novos tempos”. Disse.
Vale lembrar que o Brasil de hoje é parecido com o Brasil de 1989 em diversos aspectos. Hoje o país enfrenta uma de suas piores crises. O índice de desemprego é um dos maiores de nossa história. É certo que a economia nos últimos meses deu uma respirada, mas o povo sofre com as consequências da instabilidade política e econômica, cujo cenário é dominado pela Operação Lava Jato, que se arrasta desde o dia 17 de março de 2014. A referida operação levou para a prisão figurões do país que ninguém ousou imaginar que ocorreria um dia. Foram ao todo 198 prisões, entre as quais cinco políticos importantes. O próprio ex-presidente Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão. Ele luta por meio de habeas corpus preventivo para não ser preso. A Operação Lava Jato já recuperou para o Brasil, mais de 4 bilhões de reais desviados dos cofres públicos.
Em vistas disso, o ex-presidente Collor, que se apresentou como pré-candidato ao Palácio do Planalto no final de janeiro pela rádio 96 FM, de Arapiraca-Alagoas e confirmou seu projeto no dia 6 de fevereiro no Plenário do Senado em Brasília, ele terá como parceiros na disputa presidencial, 14 pré-candidatos, cujo número poderá ser aumentado após às convenções partidárias. Entre os debatedores de um novo modelo para o Brasil, o Collor provavelmente se destacará por meio de seus argumentos contundentes. Entre um debate e outro, ele terá a oportunidade de resgatar sua história, que foi manchada com o impeachment que o tirou do poder. O senador alagoano com sua verve afiada, seu preparo intelectual e sua experiência adquirida ao longo de 40 anos de vida pública, sem dúvidas poderá surpreender o Brasil novamente, pois como dizia José de Magalhães Pinto: “A política é como uma nuvem. Você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou.”  O discurso de Collor no Plenário do Senado ontem,  mostrou que o senador alagoano, detentor do mandato até 2022, está no jogo e, dará suas cartadas de forma forte e equilibrada, bem diferente do tempo em que se elegeu presidente do Brasil, aos 40 anos de idade.
Entre os presidenciáveis, que ao lado de Collor classificarão o debate, destacamos o senador pelo DF Cristovam Buarque (PPS); o experiente governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB); o candidato do PDT Ciro Gomes; Marina Silva (REDE) e Álvaro Dias (PODEMOS). Nesta linha, acredito que Jair Bolssonaro, caso participe dos debates perderá preciosos pontos, pelo seu desconhecimento de forma efetiva dos problemas do Brasil, especialmente na questão econômica, cuja matéria ele já demonstrou fragilidade em diversas entrevistas, inclusive, o básico em economia!  Por isso, Bolssonaro deverá ser orientado pelos seus marqueteiros para não participar dos debates com os demais postulantes ao Palácio do Planalto. Não se sabe, se ele conseguirá ficar fora, pois as redes sociais falarão alto no período eleitoral. Como um dos ícones produzidos pela internet, certamente Bolssonaro atenderá os ditames das redes e das ruas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/01/1954614-ex-presidente-collor-estreia-na-pesquisa-com-rejeicao-alta.shtml


Ressaltamos ainda, que Bolssonaro lidera as pesquisas sem a participação de Luís Inácio Lula da Silva. O militar tem 18% de intenção de votos, enquanto que Fernando Collor de Melo, que lançou oficialmente sua pré-candidatura no dia 06/02, já conta com 3% de intenção de votos do povo brasileiro. Contudo, as pesquisas qualitativas de diversos institutos, indicam que Fernando Collor crescerá nos palanques Brasil afora e de forma muito forte, bem como, por meio de sua participação nos debates, no rádio e na televisão. A sorte foi lançada: em Arapiraca e no Senado da República!